Casando minha irmã!

Tive o privilégio de ser convidada para "celebrar um casamento" no dia 31/12: o casamento da minha irmã - aquela que já tinha casado na Alemanha, alguns meses antes. Compartilho, então, as minhas palavras (que foram traduzidas para o inglês pela nossa irmã mais nova!):

Eu me casei há 6 anos atrás. Nessa época, nós duas estávamos passando por momentos delicados. Superando tudo, a T planejou e executou o meu casamento. Nós não tínhamos a pretensão de realizar qualquer tipo de cerimônia – só queríamos poder compartilhar o momento com alguns parentes e amigos próximos. Graças à Deus pelo empenho da minha irmã – este foi um dos dias mais felizes da minha vida!

Este momento não tem a intenção de retribuir um favor. Eu só gostaria que ela soubesse o que eu tenho aprendido nestes anos de casada. E o meu desejo é de que ela (eles) seja (m) tão feliz (es) quanto eu!

T e J se casaram, oficialmente, em Setembro de 2011, na Alemanha. Muitos amigos e parentes queridos puderam testemunhar esta união – eu inclusive, virtualmente. Hoje, estamos aqui para dar-lhes a nossa benção, como família, e desejar que esta união se fortaleça a cada dia.

Gostaria de compartilhar um texto. Originalmente, foi escrito para orientar o relacionamento entre pais e filhos. Na minha opinião, o texto abrange todos os tipos de relacionamento e diz muito sobre a convivência dentro de um lar. Todos nós aprendemos o que vivenciamos. Na minha adaptação, diz o seguinte:

Se as pessoas vivem ouvindo críticas, aprendem a condenar.

Se convivem com a hostilidade, aprendem a brigar.
Se vivem com medo, aprendem a ser medrosas.
Se convivem com a pena, aprendem a ter pena de si mesmas.
Se vivem ridicularizadas, aprendem a ser tímidas.
Se convivem com a inveja, aprendem a invejar.
Se vivem com vergonha, aprendem a sentir culpa.
Se vivem sendo incentivadas, aprendem a ter confiança em si mesmas.
Se vivenciam a tolerância, aprendem a ser pacientes.
Se vivenciam elogios, aprendem a apreciar.
Se vivenciam a aceitação, aprendem a amar.
Se vivenciam a aprovação, aprendem a gostar de si mesmas.
Se vivenciam o reconhecimento, aprendem que é bom ter um objetivo.
Se vivem partilhando, aprendem o que é generosidade.
Se convivem com a sinceridade, aprendem a veracidade.
Se convivem com a eqüidade, aprendem o que é justiça.
Se convivem com a bondade e a consideração, aprendem o que é respeito.
Se vivem com segurança, aprendem a ter confiança em si mesmas e naqueles que as cercam.
Se recebem afabilidade e amizade, aprendem que o mundo é um bom lugar para se viver.
(Trecho do livro "As crianças aprendem o que vivenciam", de Dorothy Law Nolte.)

A gente só conhece, realmente, alguém, quando divide o teto com esta pessoa. A intimidade traz verdade. Se formos "ensináveis", vamos aprender a fazer aquilo que e mais importante no casamento – amar. Precisamos ter a consciência de que ao invés de seguir o coração, teremos que governá-lo – não é fácil e nem impossível.

T você é a maior incentivadora do J. J você é o maior incentivador da T. Essa é a maior arma de vocês! Vocês vão precisar se lembrar desta lista o tempo todo. Eu ainda estou aprendendo e espero que possamos seguir juntos nessa caminhada.

... começamos 2012 com o pé direito ;)