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Mostrando postagens de 2012

Na horizontal

Eis que descobri algo novo... ela me olha, ali, implacável, debochando do meu ar de espanto! Sempre na horizontal, esperando pelo momento de alargar suas fronteiras e tomar um pedaço do que não lhe pertence. A culpa é inevitável! Comecei a divagar nos "se" da minha vida: se isso, se aquilo, se comesse, se não comesse, se usasse, se aumentasse a dose, se tratasse, se procurasse na internet, se não me preocupasse tanto, se tivesse ouvido minha Mãe... e assim foi. E ela continua ali, esticadinha, na horizontal, marcando o tempo, na minha testa... pedindo por mais, querendo companhia! Que abuso! Pois eu te digo, Dona Ruga, que seus dias estão contados!

As crianças e as orações.

Todas as noites, antes de dormir, elas me pedem para fazer o Pai Nosso. Isso começou quando a Escola instituiu o Momento da Oração antes das aulas. Agora, elas já sabem e a versão Express (feito em altíssima velocidade) do Pai Nosso, delas, é assim: Pai Nosso que estais nos Céus Santificado seja o NOSSO nome Venha à nós o NOSSO Reino Seja feita a NOSSA vontade... Quando chega em "livrai-nos do mal", começa a "versão livre" da oração: Papai do Céu, por favor, não deixe nenhum bandido sair das cadeias. Faça com que os homens maus fiquem do bem. Proteja o meu Tio, pra que ele não leve mais tiro (o Tio mora no RJ e, sim, levou um tiro de raspão há séculos atrás... dado por um PM, sem farda). Por favor, não deixe que mais nenhum bebê morra na barriga da Mãe, que nem aconteceu com o amiguinho da minha irmã mais velha. Proteja todos os bebês, até a Isabelle (uma priminha de 8 meses). Obrigada por essa cama quentinha. Por esse lençol e pelas lojas de lençol qu

Serviço de Utilidade Pública

Fiquei muito contente ao ler um e-mail que minha Mãe me mandou. Um conhecido da família da minha Mãe, da época em que ela era criança, entrou em contato com ela, depois de ter visto o meu Blog (como ele chegou até aqui eu não sei!). Tem a foto dela nos "seguidores", tem mais gente da família escrevendo blogs, tem o dedo-duro do Google e o tal do Facebook, que conta tudo... O fato é que, agora, eles estão entrando em contato via Facebook e acho que vão ter muita coisa pra contar um pro outro!

Upload

Na tentativa de ter um emprego estável, bem remunerado, de 6 horas diárias, cheio de abonos e benefícios (só vejo o lado positivo das coisas, claro!), resolvi que estava na hora de voltar a estudar. Lógico que já tinha passado por isso no ano passado, quando fui pra um Cursinho. A diferença, agora, é que eu estou na turma vespertina e não na noturna! E que diferença isso faz! No auge dos meus 34 anos (quase 35, aff!), entrar numa sala de aula com a garotada é um pouco deprimente... repara que eu já estou usando o termo garotada? Isso é coisa que a minha Vó fala!! À noite, no curso, você vê um monte de gente da mesma faixa etária (que a sua - aliás até alguns mais rodados), com cara de quem trabalhou o dia inteiro e fazendo de conta que está prestando atenção na explicação do professor - cheio de macetes. À tarde, a coisa é light: muito chinelo, shortinho, gloss e tempo de sobra pra rever o conteúdo em casa. Nos 5 minutos iniciais você pensa: o que eu estou fazendo aqui, mesmo? Será

Hora da tarefa

É lindo ver o desenvolvimento de seus filhos. Dá um orgulho danado a leitura das primeiras sílabas, que logo viram palavras. Depois frases... texto já fica um pouco mais complicado! E bota complicado nisso. No começo do ano passado, as tarefas da minha filha mais velha sofreram uma revolução: de simples folhas de papel A4 com algo para completar para cadernos e folhas de cópias. Os cadernos chegaram em casa e logo no primeiro dia de tarefa já rolou o stress. A filha mais velha, desconsolada, olha pra folha de tarefa e diz (chorando): É muita cooooooooooooooisa! Eu não consiiiiiiiiiiiiiiiiiigo! Muitas lágrimas depois, muita paciência pra não perder a paciência, muita psicologia materna pra dizer que "lógico que consegue, senão você não teria passado de turma" ou "Muito bem! Tá vendo como você consegue?!", alguns lápis atirados ao chão, birra e, finalmente, bronca, chegamos ao fim da tarefa da segunda-feira! A coisa se repetiu todos os dias daquela semana. Com o

Casando minha irmã!

Tive o privilégio de ser convidada para "celebrar um casamento" no dia 31/12: o casamento da minha irmã - aquela que já tinha casado na Alemanha, alguns meses antes. Compartilho, então, as minhas palavras (que foram traduzidas para o inglês pela nossa irmã mais nova!): Eu me casei há 6 anos atrás. Nessa época, nós duas estávamos passando por momentos delicados. Superando tudo, a T planejou e executou o meu casamento. Nós não tínhamos a pretensão de realizar qualquer tipo de cerimônia – só queríamos poder compartilhar o momento com alguns parentes e amigos próximos. Graças à Deus pelo empenho da minha irmã – este foi um dos dias mais felizes da minha vida! Este momento não tem a intenção de retribuir um favor. Eu só gostaria que ela soubesse o que eu tenho aprendido nestes anos de casada. E o meu desejo é de que ela (eles) seja (m) tão feliz (es) quanto eu! T e J se casaram, oficialmente, em Setembro de 2011, na Alemanha. Muitos amigos e parentes queridos puderam testemunh